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    5 livros para conversar com as crianças sobre discriminação racial

    5 livros para conversar com as crianças sobre discriminação racial

    A leitura pode ser uma grande aliada à causa da inclusão racial. Ler com as crianças histórias que abordam a temática podem servir de ponto de partida para conversas enriquecedoras sobre racismo, desigualdades e respeito ao que é diferente – dos costumes e culturas a raças e etnias, por exemplo. Neste mês em que se celebra o Dia Internacional da Luta Contra a Discriminação Racial*, sugerimos cinco livros que estimulam o debate e ajudam a conscientizar as crianças sobre o tema, de modo a incentivar o comportamento respeitoso e sem preconceito nos pequenos. As indicações são da Pró-Saber SP, organização social sem fins lucrativos, responsável por uma biblioteca gratuita para crianças e moradores da região de Paraisópolis (SP). O espaço reúne mais de 19 mil livros infanto-juvenis e funciona como palco de programas educacionais de contraturno escolar focados na leitura e na brincadeira.

    “Precisamos contribuir, todos os dias, para que a educação antirracista chegue a todos. A leitura desempenha um papel importante no desenvolvimento de uma criança, e incentivar obras que tragam consigo representatividade, é um dever nosso”, diz Maria Cecília Lins, diretora-executiva e fundadora do Pró-Saber SP.

     

    1. O Caderno sem rimas de Maria”, de Lázaro Ramos

    Lázaro Ramos é um dos maiores e mais consagrados atores nacionais. Mas, nem todos conhecem seu lado literário. Com mais de 7 livros lançados, ‘O caderno sem rimas de Maria’, é um passeio entre o mundo subjetivo e dito por sua filha, fonte de inspiração da obra.

    2. “Amoras”, de Emicida.

    Inspirado em sua própria música, Emicida cria uma história inspiradora, construindo uma ponte para que as crianças tenham contato sobre ancestralidade, cultura negra e autoestima; que deve ser cultivada e acentuada. Um livro essencial.

    3.“A Mãe que Voava”, de Caroline Carvalho.

    Mesmo as mães sendo vistas como ‘heroínas’, por fazer o impossível. Como é isso para uma criança? O livro de Caroline Carvalho aborda a visão de uma criança sentindo o afastamento de sua mãe por desempenhar suas várias tarefas diárias; desde os cuidados da casa, familiares e profissional.

    4. “Omo-Oba: Histórias de Princesas”, de Kiusam de Oliveira.

    O livro reúne histórias de orixás femininos e suas trajetórias como princesas. De forma lúdica, nos convidam a conhecer esse universo de ancestralidade e das religiões de matrizes africanas. Kiusam é uma escritora mundialmente conhecida, principalmente, por suas histórias repletas de diversidade e questões étnico-raciais.

    5. “De passinho em passinho: Um livro para dançar e sonhar”, de Otávio Junior.

    ‘Passinho’ é o nome dado pela dança criada a partir do funk, da capoeira, do samba e do frevo. Criando textura e características próprias, o livro, escrito por Otávio Junior, simboliza a força desse movimento e a representatividade de quem participa.

     

     
    *A data é celebrada no dia 21 de março e foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em memória às 69 pessoas que morreram durante o massacre de Shaperville, uma manifestação pacífica na cidade de Johanesburgo, na África do Sul, em 1960.

     

    Texto: Canguru News
    Crédito de foto: Acervo Canguru News
    https://cangurunews.com.br

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